
O grupo Amorim, líder mundial do sector da cortiça, continua a demonstrar resultados supreendentes que única incubadora do mundo que se dedica exclusivamente ao negócio da cortiça, a Amorim Cork Ventures (ACV), está a ter. Depois das chinelas Asportuguesas, que já estão a ser comercializados, vai agora ser lançada no mercado a primeira colecção de tapetes de cortiça tecidos por tecelagem.
Este foi um dos primeiros projectos que apareceu na ACV, logo em Dezembro de 2014, mas o desenvolvimento do processo de fabrico acabou por se revelar longo. Foi necessária uma pesquisa da tipologia de cortiça adequada para um produto com as características e requisitos de um tapete, juntamente com a facilidade de ser cortada, sem perder resistência. A novidade desta colecção surge pela conjugação inédita num tapete deste material com lã nacional e com algodão recuperado de grandes produções industriais.O grande desafio passou pela conjugação em tear destas matérias-primas, todas elas com respostas diferentes para o mesmo tipo de ponto, explica a criadora da marca Susana Godinho, designer de profissão
O desenvolvimento do processo está concluído, a empresa está criada – TD Cork – e a marca também: Sugo Cork Rugs. O pedido de patente já está a seguir o seu curso e Portugal, que já era considerado uma referência na indústria de tapetes vocacionados para o segmento alto e médio alto (com exemplos como os tapetes de Arraiolos ou de Beiriz), tem agora um produto que lhe adiciona outra indústria pela qual é amplamente reconhecido, a cortiça. A cortiça tem propriedades reconhecidas em áreas como o isolamento térmico e acústico, o conforto, e características antialérgicas.
Fonte: Público