Chama-se Scale-Up Portugal 2018 e é um documento da EIT Digital, Building Global Innovators e dos seus parceiros, que traduz a realidade das startups nacionais, revelando o top 25 destas empresas, as principais indústrias em que operam e o estado atual do investimento nelas feitos.
Formado por 480 empresas de tecnologia portuguesas fundadas entre 2012 e 2017, confirma que o ecossistema empreendedor e de inovação português tem por base, ainda que não exclusivamente, o financiamento de capital de risco de fora do País. Contas feitas, 72,6% das verbas usadas para financiar as 25 principais startups nacionais são proveniente de fontes não portuguesas, com o Reino Unido e os EUA a destacarem-se na lista.
O que significa, de acordo com a análise feita, que esta “grande dependência de fontes externas de financiamento de empreendimentos” torna o ecossistema de empreendedorismo e inovação nacionais “muito suscetível ao contexto internacional”.
O mesmo documento olhou também para a diferença de género e confirma que esta continua a ser uma realidade, ainda que o número de mulheres empregadas nestas startups esteja a crescer de forma constante.
No que diz respeito às cinco principais indústrias em Portugal em que operam as principais startups, com base no total de investimentos, o estudo identifica a Internet of Things como a primeira, com 30% da aposta monetária. Seguem-se a Saúde (18,8%), o software corporativo (14,6%), marketing (13,6%) e fintech (9,8%).
Fonte: Entrepreneur