
Talvez ainda não tenha ouvido falar em ‘astropreneur’, mas se esse for o caso, então podem bem ser que ande distraído. É que ainda que o termo seja novo, a aposta nesta área já está a dar que falar e promete dar ainda mais, ou não tivesse o espaço deixado de ser a última fronteira para se tornar na próxima conquista.
Mas afinal, de que é que estamos a falar? Tem tudo a ver com a ambição interplanetária, com a ideia, cada vez mais próxima, de explorar outros planetas e de o tornar uma possibilidade acessível a todos. Uma tarefa que conquista cada vez mais o interesse dos empreendedores, com pequenas empresas e ideias de negócio que vão ao encontro do desejo de explorar o espaço. Tanto que, de acordo com a consultoria New Space Global, até o final da próxima década deverão ser cerca de 10 mil as empresas privadas a trabalhar nesta ambição, entre as quais algumas portuguesas.
O potencial, esse é enorme. De acordo com o relatório de uma consultora norte-americana (Bryce Space and Technology), o investimento em tecnologia espacial passou de mil milhões de dólares entre 2000 e 2005 para quase cinco mil milhões entre 2011 e 2015.
Uma aposta a que a Europa também tem estado atenta. No Velho Continente existe mesmo uma incubadora espacial, a Space Startup Accelerator, que procura transformar ideias relacionadas com o espaço em negócios reais.